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22 de abril de 2013

Como tomar uma decisão quando a sua equipe não concorda


Não basta ir com a opinião da maioria. Aqui está o porquê

À luz da morte de Margaret Thatcher, muita discussão surgiu sobre o seu estilo de liderança. Que ela podia convencer as pessoas de suas ideias - e o fez- não pode disfarçar
o fato de que ela polarizou vários. Ela convenceu a maioria, então o que deu errado?

Randall Peterson, professor de comportamento organizacional na London Business School, vem pesquisando o assunto e chegou à conclusão de que a regra da maioria, em pequenos grupos, simplesmente não funciona, pois se cria uma minoria muito infeliz.
"Eles não têm nada investido no sucesso e muitas vezes têm algo no fracasso", diz Peterson. "Particularmente para um grupo do tamanho de 10 pessoas, a regra da maioria é uma maneira ruim de gerir negócios."

O que você pode fazer 

O que ele recomenda é um "consenso qualificado", em que todo mundo tem que concordar que eles podem tolerar o resultado, eles podem viver com isso. Se você não consegue nem chegar a isso, diz ele, o líder deve decidir.
Eu acho que a análise de Peterson é prática, mas gostaria de acrescentar um refinamento para a sua ideia de consenso qualificado.
Se não for possível chegar a um acordo, é importante entender o porquê, e garantir que o desacordo é racional. Pode ser útil identificar o que não está funcionando como planejado. Isso serve não só para acalmar os descontentes, mas também para fazer com que todos pensem no problema e sobre como a decisão devia ser tomada.

Agende a verificação dos resultados

Todas as decisões são tomadas com quantidades inevitáveis de incerteza, não é realista esperar o contrário. Mas você deve tomar uma decisão e, em seguida, seguir em frente. Dito isto, testes dos resultados são essenciais, não apenas para garantir que a decisão está funcionando, mas de modo que aqueles que estavam em minoria sinta que eles ainda contam, e os seus pontos foram ouvidos.

O governo de Margaret Thatcher poderia ter acabado de forma bastante diferente se ela tivesse sido capaz de pensar sobre o assunto com a visão do Dr. Peterson.

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FONTE: INC

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