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16 de agosto de 2012

Como ter a resposta certa



Quanto é 1 + 1?
As pessoas prudentes responderão com outra pergunta. Elas quererão saber do que estamos falando.
Outras dirão: “Mas 1 + 1 é 2… simples assim!” ou “Nem sempre! Um litro de álcool mais um litro de água, formam uma mistura cujo volume final é menor que 2 litros”. 

O meu rabino costumava dizer que 1 + 1, se Deus quiser, é igual a 2. 
Isto professa a crença em infinitas possibilidades nas situações em que a maioria das pessoas enxerga uma resposta única. 

Acontece que a vida não é tão precisa quanto a aritmética. E as empresas também não são. Em assuntos organizacionais existe a forte tendência de se crer numa só resposta correta para cada questão. Mas eu afirmo com segurança plena que raramente há apenas uma resposta verdadeira, mesmo em eventos simples ou óbvios.

A vida e os negócios exigem exercício severo para se superar a convicção que o sistema educacional nos impôs de que as respostas são certas ou erradas, em vez de melhores ou piores. Vivemos achando que as nossas decisões têm de ser perfeitas! Será? Por que razão somos assim? Temor de que todos descubram que não somos tão “bons” quanto desejamos que pensem? 

Talvez esta seja a resposta à clássica pergunta que os empresários fazem sobre o porquê de suas decisões não serem cumpridas por seus subordinados. 

As empresas, em geral, empregam um estilo de tomada de decisão de cima para baixo, proporcionando um leque muito estreito de alternativas, já que são geradas pelas ideias de alguns poucos, ou somente do patrão.

Os subordinados farão o possível para que nada funcione. Discuta ideias. Todos podem ter respostas boas. Mudança de cultura pode começar assim. 

Além do mais, se você já é capaz de distinguir entre uma boa e uma má ideia, talvez é chegada a hora em que você mesmo já não precise tanto de ideias.

Fonte: hsm.com.br