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10 de março de 2014

Metas SMART: Como criar metas inteligentes em seu planejamento

Conheça o método SMART aplicado ao planejamento da sua empresa


Entenda o que cada letra na palavra SMART significa e entenda que para representar o progresso, uma meta deve ser:

S – Específica (Specific)

Especificar uma meta significa tirar quaisquer possibilidades de ambiguidade ou mal entendimento dela, a fim de facilitar a criação de atividades e a avaliação da meta no futuro.

A equipe responsável por bater essa meta deverá saber: o quê é esperado, o porquê da existência dela (seu propósito, para quê ela servirá), quem são os envolvidos, o lugar e quais são os requisitos e limitações (ex.: R$50.000 de faturamento vs. aumentar as vendas).

M – Mensurável (Measurable)

O que não se mede não é gerenciável.

Essa frase mostra a importância de uma meta não só ter um critério para definir se ela de fato foi alcançada, como também desse critério poder ser medido.

Por exemplo, uma meta ruim nesse caso é “melhorar as nossas propostas para clientes”; já a versão boa dela seria “diminuir em 50% o tempo de atendimento/construção de nova proposta”.

E não custa deduzir que “uma meta que não é mensurável nunca será alcançada”.

A – Alcançável (Attainable)

Nem fácil, nem difícil demais – evite os extremos.

De nada adianta uma meta tão alta que é impossível de ser alcançada, pois desmotiva a equipe e faz que a meta se torne inútil. Também não é nada frutífera uma meta tão baixa que não exigirá nada da equipe e trará uma falsa sensação de dever cumprido.

Claro, acertar na mosca é muito difícil e, por isso, defendemos bastante aqui a agressividade nas metas, já que quanto mais importantes elas são, mais maneiras você descobrirá para torná-las realidade. Ou seja, é melhor errar atirando um pouco mais pra cima, do que mirando para o chão.

R – Relevante (Relevant)

Uma boa meta é aquela cujo propósito trará progresso à empresa.

Usando o exemplo anterior “diminuir em 50% o tempo de construção de novas propostas”. Essa meta só será relevante caso a demora em entregar novas propostas esteja segurando novas vendas; ou se ao diminuir esse tempo você conseguirá economizar consideravelmente os seus custos sem prejudicar qualidade ou faturamento.

Alguns critérios para avaliar a relevância de uma meta são: impacto nas métricas principais (faturamento, nº de clientes etc.), momento (timing) e se faz sentido em conjunto com as demais metas.

Na prática, só você, caro empreendedor, saberá se a meta é relevante para a sua empresa.

T – Temporal (Time-bound)

É tudo uma questão de prazo. Como metas são passos intermediários no planejamento, se você não organizá-las por tempo, com certeza o seu plano final será diretamente prejudicado.

“O trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído”. Isso é conhecido como a Lei de Parkinson e significa que prazos nos motivam.

Sem prazos, o esforço para completar uma tarefa é ou superestimado ou ignorado. Com isso, o empreendedor fica enrolando ao invés de sentar a bunda na cadeira e fazer o projeto sair.

Quando um prazo razoável é definido, ele cria uma referência psicológica. No fundo de sua mente, o empreendedor sabe que se deixar passar aquele prazo será necessário assumir o erro e explicar para os outros membros da equipe o porquê daquela tarefa não ter sido feita. Isso é uma experiência vergonhosa e desconfortável.

Use prazos a seu favor e nunca aceite a mentalidade “Vou fazer isso quando tiver tempo”. Como Parkinson nos lembra, uma tarefa sem prazo nunca será feita.

Pensando no progresso da sua empresa, para ser produtivo nas tarefas que você e sua equipe realizam no dia a dia, garanta que elas correspondam a metas bem construídas do seu planejamento.

Fonte: saiadolugar.com.br