O “não lugar” como ferramenta de trabalho e produtividade
Hoje os profissionais têm mais liberdade e flexibilidade para escolher onde e como trabalhar. E os gestores precisam adotar novas posturas para manterem seus negócios competitivos.Dizer que a internet e as tecnologias
móveis atingiram um patamar “nunca antes visto na história deste país” já começa a soar como clichê. No entanto, o mais legal de tudo isso é que toda esta revolução nos permite, em termos de ferramenta de trabalho, um considerável ganho de produtividade. Este artigo, por exemplo, está sendo escrito enquanto espero pelo conserto do meu carro numa oficina mecânica que nem mesmo tem uma sala exclusiva para clientes.
Em 2013 já pudemos perceber o aumento do uso de smartphones no e-commerce. Dados do 28º relatório Web Shoppers, publicado recentemente, mostram que o share de volume transacional do mobile commerce passou de 1,3%, em junho de 2012, para 3,6% em junho deste ano, o que representa um aumento de 277% em apenas um ano.
Contudo, além dos números animadores, o que quero ressaltar aqui é a vantagem que a utilização dessa tecnologia nos permite. Se pararmos para refletir por um momento, nos damos conta de que a maioria dos profissionais de hoje viveram a bolha da internet num mundo onde acessar a web era luxo de poucos, que ainda precisavam esperar o relógio bater a meia noite. De alguns anos para cá, nos tornamos extremamente dependentes da internet para a realização das mais variadas tarefas.
E como se não estivéssemos satisfeitos com esta revolução, ainda presenciamos a chegada do primeiro smartphone, que nos fez rever mais uma vez nossos processos de trabalho e relacionamento.
Neste curto período, conhecemos um conceito chamado “não lugar” que define o ambiente de trabalho como uma sala que não se limita mais às quatro paredes do escritório, mas ao sinal de internet móvel que a operadora disponibiliza. Isso gera um grande ganho de produtividade, pois não precisamos mais esperar aquelas duas horas de trânsito para responder um simples e-mail, por exemplo. Hoje é cada vez mais comum encontrarmos profissionais trabalhando em seus tablets e smartphones em cafeterias, restaurantes, praças e outros “não lugares” que permitem uma conexão imediata com qualquer chefe, sócio ou diretor. Este é um hábito que está se transformando em tendência e, segundo diversos especialistas, num caminho sem volta.
Por outro lado, na outra ponta da linha, há o chefe/gestor Baby Boomer, para quem o trabalho fora do escritório não existe. Para estes, fica a forte recomendação para uma mudança de pensamento, pois o mundo está mudando. O Brasil que conhecemos hoje é composto em sua maioria por jovens, muitos dos quais, já nascem achando que uma revista de papel é um tablet, cujo touch não funciona. A ausência de adequação às novas tecnologias e a resistência ao novo, à tendência, pode não ser a melhor estratégia. É necessário abandonar a miopia de marketing e o velho pensamento que diz que “em time que está ganhando, não se mexe”.
Você está aberto aos benefícios que o mundo digital pode proporcionar ou ainda é adepto da velha guarda? Talvez esteja na hora de adotar uma nova postura e se adequar ao melhor que a tecnologia pode oferecer. Pense nisso.
Autor: Maurici Junior
Fonte: Webinsider.com.br
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