Como causar uma boa impressão nos primeiros dias de trabalho
A ansiedade se mescla com a alegria de estar em um emprego  novo, mas como deixar a melhor impressão para os novos colegas de  trabalho? Ser aceito é o que a maioria anseia, mas se torna inalcançável  se o profissional trocar os pés
pelas mãos e deixar uma má imagem já no primeiro dia.
pelas mãos e deixar uma má imagem já no primeiro dia.
Eduardo Marques, diretor de Operações da Divisão de Negócios DMRH  Executivos, diz que o profissional tem que se lembrar de que,  especialmente, no primeiro dia, ele está sendo observado por todos. “Ele  é o corpo estranho e será avaliado tanto pela sua fala quanto pelas  suas atitudes”, afirma.
“Um bom profissional chamará a atenção no primeiro dia pela educação e  paciência. E também pelo uso das palavras amigáveis, como um simples bom  dia e boa tarde”, explica Adriana Prates, presidente da Dasein  Executive Search. “Ele podia ser O cara na empresa antiga, mas na  empresa nova ele é apenas uma folha branca”, ressalta ela.
Confira abaixo o que os especialistas recomendam fazer e o que não fazer:
- Aparência
 
Segundo os especialistas, antes mesmo de ser contratado, é importante  atentar para a maneira como as pessoas da empresa se vestem para ir ao  trabalho. Essas observações devem ser seu norte na hora de escolher a  roupa para ir ao trabalho. 
Para Marques é importante ter cuidados com o que vai ser escolhido do  guarda-roupa, para que não acabe se colocando uma roupa muito formal,  quando a equipe da empresa tem o estilo mais informal. Essa atitude pode  causar estranheza já no primeiro momento do dia. 
O diretor explica que ao acertar na roupa, o profissional tem a sua autoestima elevada no “primeiro teste” do dia.
- Introdução
 
Se por conta do ritmo você não for introduzido para a equipe com que  irá trabalhar ou para outros colegas de trabalho, Adriana recomenda que o  profissional vá até ao superior e perguntar o que deve ser feito. 
“O profissional não deve agir de livre espontânea vontade, pois pode  quebrar as regras da empresa. Diga que você gostaria de ser apresentado e  aguarde”, afirma a especialista.
“Pode ser que o superior não tenha tempo para fazer as apresentações.  Pergunte então a quem você deve recorrer e que poderá fazer a ponte”,  ensina Marques.
- Interação
 
“Ao chegar, o profissional tem que estar com os radares aguçados, para  captar a cultura de seu novo ambiente de trabalho, aquela que não está  escrita e sim da forma que as coisas funcionam”, explica Marques. O  profissional, especialmente no começo, tem que se mostrar disponível,  para conversar e conhecer as pessoas sem fazer julgamentos.
 “Acredito que a sugestão ideal é utilizar o horário do almoço e buscar  uma aproximação. Peça uma sugestão de restaurante, pergunte onde as  pessoas almoçam”, diz Adriana. Segundo ela convidar para almoçar pode  ser muito agressivo, pois o profissional não sabe, ainda, se os colegas  almoçam juntos ou não.
E se eu for muito tímido? “Não adianta tentar ser aquilo que não é,  porém por mais introspectivo que o profissional seja, ele vai precisar  mobilizar coisas novas. O risco de ser extremamente quieto e distante, é  que os outros colegas começarão a fazer inferências sobre como ele é  fechado e arrogante”, explica Marques.
- O que não fazer
 
 Ser extremamente inconveniente e marcar almoços, happy hours e forçar a  interação das pessoas, quando elas não o fazem normalmente. ”O cara  chega com tanta vontade de ser aceito, que chega ser um pouco demais”,  afirma o diretor da DMRH. 
Bancar o superior, arrogante e querer mostrar serviço de forma  excessiva também é proibido. Os especialistas reforçam que não só no  primeiro dia, mas durante a primeira semana, o profissional tem que  estar aberto e disponível para as pessoas.
O papel de observador pode ser adotado, mas prestando atenção para o  equilíbrio. Assim como para não pecar no excesso de formalidade ou  informalidade nas suas atitudes.
Adriana recomenda que o profissional evite decorar sua mesa já no  primeiro dia, “colocar objetos pessoais com times de futebol, por  exemplo, nem pensar”. Outro ponto, não vá embora às 17h59 se o seu  horário termina às 18h. “Pergunte se você pode ajudar em alguma coisa e  só depois vá”, recomenda.
Autor: Camila Lam
Fonte: Exame.com





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