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3 de agosto de 2010

Como evitar prejuizos no estoque

O difícil equilíbrio entre Lucro e Prejuízo.

Pesquisas do PROVAR/ APAS E ABRAS indicam que no varejo brasileiro, só no ano de 2006, as perdas chegaram a R$ 2,4 bilhões, ou 1,97% do faturamento do setor. Com a manutenção da estabilidade econômica fica impossível "empurrar" o prejuízo gerado pelas perdas para o bolso do consumidor que, cada vez mais exigente e esclarecido, possui múltiplas opções de escolha de onde comprar. Sem contar a excessiva competitividade em que o mercado se encontra, volatizando diferenciais com extrema rapidez e acirrando cada vez a disputa pelo cliente.

Muitas vezes o empresário não consegue enxergar a ocorrência de perdas em seu negócio e, o fato de não reconhecer que as perdas existem e que têm prejudicado a competitividade e a oportunidade de crescimento de suas empresas, faz com que o varejo caminhe sobre uma linha tênue entre o “lucro e o prejuízo”.

Num cenário econômico, onde a competitividade exige sempre maior eficiência operacional e, inversamente proporcional, as margens de lucratividade se apresentam cada vez menores, não há como proporcionar o reinvestimento do lucro no próprio negócio. Portanto, ficam claras as limitações financeiras para que as empresas de varejo possam investir e combater eficientemente as perdas.
Como detectar as perdas nas redes de varejo? Primeiramente, os sinais claros da ocorrência de perdas na empresa deixam sem resposta algumas questões críticas das operações de varejo. São perguntas simples que exigem respostas precisas:

• Seus estoques são bem organizados e os inventários físicos refletem os níveis de estoque citados em seu sistema de controle?

• Como anda o seu processo de trocas? A troca é constante e a identificação dos produtos é precisa?

• Todas as condições especiais desenvolvidas com fornecedores, por ocasião de negociações especiais, estão sendo cumpridas?

• Existe alto volume de descarte de mercadorias ou parte delas, fruto do manuseio ou manipulação, não cobertos por sistemas de compensação automática?
• A logística empregada na empresa suporta e potencializa as operações em todos os níveis, da entrada á saída de mercadorias, com segurança?

• Seus Procedimentos, Políticas e Normas são claros, descritos, eficientes e protegem o seu negócio?

• Existe rígido controle sobre os níveis de Perda Identificada (Quebra Operacional) e Perda Não Identificada (divergências de inventário), que proporcione combate direto ás causas das perdas?

• Há uma cultura preventiva na empresa que, analisando os riscos, busque antecipar-se aos problemas?

• Sua empresa consegue identificar as perdas invisíveis (vendas, clientes, imagem, fornecedores, participação de mercado, etc.) causadas por rupturas ou má qualidade de atendimento?

Se um ou mais destes questionamentos acima faz sentido para o atual momento de sua empresa ou para suas aspirações de melhoria e gestão eficiente, talvez seja hora de enfrentar o desafio de mudar este cenário. Talvez seja interessante rever suas estratégias de crescimento e solidificação de mercado, buscando auxílio de especialistas que possam assegurar-lhe melhoria operacional e de resultados, através da aplicação de metodologia eficiente e assertividade no combate ás causas que hoje prejudicam suas operações.

Por: Benedito Marques
Fonte: http://www.prevenirperdas.com.br/