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30 de setembro de 2013

A personalidade dos chatos

Quem não tem aquele cara com quem o santo não bate?

Quando é na família, ou evita-se conflitos pelo bem-estar geral ou se rasga o verbo. Depois, como fosse algo natural, as coisas voltam ao normal (ou não!). Mas no trabalho é diferente. As pessoas precisam se respeitar para manter um clima agradável de trabalho e não de guerra. Mas quando a situação está difícil, o que podemos fazer?

A primeira coisa é tentar entender como você funciona antes de reclamar daquele chato que você odeia (você é a peça mais importante aqui). O que chamamos de chatice, frequentemente, é um traço da personalidade vista do ponto de vista do outro. Um traço geralmente incompatível com o nosso.

A primeira dica é entender, mesmo que superficialmente, como nossa personalidade se dá. De forma geral, cada pessoa é uma das opções seguintes: 
As pessoas extrovertidas preferem palco, as introvertidas preferem bastidores; 
As pessoas expansivas preferem os detalhes e o agora enquanto as reservadas sobre o futuro e padrões; 
As pessoas mais emocionais tendem a se preocupar mais com a consequência das decisões na vida dos outros, as mais racionais em julgar através dos fatos.

A segunda dica é saber que alguns de nós somos mais comuns ou escassos que outros. Nos EUA, por exemplo e segundo a The Myers Brigg Foundation, os sensitivos perceptivos correspondem a aproximadamente 50% da população; os sensitivos organizados a 25%; os intuitivos sentimentais, a 15%; os intuitivos racionais a 10% da população. Então, de repente você pode ser um tipo escasso sozinho no meio dos tipos mais comuns.

A terceira dica é perceber que, a receptividade e antipatia costuma ser recíproca. Os preferidos são geralmente preferidos em comum, assim como os antipáticos. Mas para cada tipo também existem aqueles “nem fede, nem cheira”. Já pensou se o chato da história pode ser você, ou também você?

Para cada tipo de personalidade, existem profissões, pessoas e ambiente favoráveis. A maioria das vezes estamos ou no lugar errado ou com as pessoas errada (melhor evitar pensar na consequência dos dois juntos). Como não ser chato quando se está no lugar errado com as pessoas erradas? Ser chato então depende de uma situação, não é algo definido. É preciso tolerância e encaixe com os chatos. Começar tentando entender quem somos é um bom caminho para viver feliz com nós mesmos, com os outros e com os chatos. E eles estão à solta por aí.

Fonte: pequenoguru.com.br