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5 de novembro de 2014

Como usar corretamente cartazes promocionais na loja



Não há dúvidas de que os cartazes continuam eficientes na comunicação com o cliente e no estímulo às compras. Mas nem todas as lojas trabalham essa ferramenta adequadamente. O pior é que alguns erros acabam revertendo sua função. O excesso
de informações
, por exemplo, mais atrapalha do que ajuda.
Sem entender a mensagem que está sendo transmitida, o cliente não tem sua atenção despertada. Se o objetivo é estimular a compra por impulso, isso não vai acontecer.

Veja a seguir, algumas dicas que vão ajudar você e sua equipe a utilizar corretamente essa ferramenta tão simples:

1 - O excesso de cartazes ou informação tira o impacto da mensagem. O cliente perde o ímpeto de buscar alguma oportunidade nos cartazes. A dica é espalhar poucos cartazes pela loja. Evite que eles fiquem amontoados. Na hora de transmitir a informação é importante ser o mais direto e objetivo possível. E não se esqueça: essa ferramenta se presta a sugerir ou lembrar o consumidor de uma necessidade.

2 - Usar material desgastado, como pincel atômico sem tinta, ou cartolina rasgada, dá ao consumidor a sensação de descaso.

3 - Letras com muitos rococós fazem o consumidor perder a paciência em tentar decifrar o que o cartaz quer dizer.

4 - Procure não posicionar os cartazes em locais de difícil acesso aos olhos.

5 - Cartazes de lançamento ou promoção têm perenidade de sete a 15 dias, dependendo do fluxo de clientes e do giro do produto. Devem comunicar informações como marca, categoria, características do produto e preço.

6 - Os cartazes também podem divulgar serviços especiais como oferecer carne grelhada na hora. Além de estimular o consumo, mostra que a loja está preocupada em garantir o melhor atendimento. Vale a pena também divulgar ações sociais e sustentáveis, como de reciclagem seletiva e apoio a instituições de caridade.

7 - Usar pequenos cartazes para divulgar os benefícios de certos alimentos para a saúde, é outro recurso interessante. Tente algo como “Salmão oferece ômega 3” ou ainda “Uma taça de vinho por dia faz bem para a saúde” Outro recurso é oferecer opções de consumo. Exemplo: Brócolis enriquece a macarronada. Manga vai bem em saladas.

8 - Nas lojas para as classes D e E, a linguagem tem de ser simples e a oferta precisa criar a percepção de oportunidade. “Se o consumidor não lembra quanto paga por determinado produto, não consegue mensurar a vantagem do negócio. Por isso, em vez de comunicar 30% de desconto, opte por “preço cai de R$ 100 para R$ 70” explica Renato Meirelles, do Data Popular, instituto de pesquisa especializado em baixa renda. As palavras que ajudam a passar essas ideias são: “preço”, “imperdível”, “oportunidade” e “promoção”.

9 - Para o público de alto poder aquisitivo use e abuse de palavras como “lançamento”, “único”, “novidade”, “marcas Premium”, “gourmet”, “delicatesse” e “sushi”. Elas chamam a atenção, pois criam a sensação de exclusividade.

Fonte: www.supermercadomoderno.com.br