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3 de março de 2011

O papel da recepcionista

Recepcionista. Será mesmo?

Um dos personagens que mais gosto nos quadrinhos é o Dilbert, produzido pelo Scott Adams. As tiradas dele em termos empresariais são fantásticas. Uma tirinha dele expressava a seguinte ideia: O chefe chega para a recepcionista e diz: "Agora você não é mais recepcionista, você é diretora de primeiras impressões". Ela fica radiante e logo sai dizendo ao primeiro vendedor que aparece na recepção: "Eu não sou recepcionista, sou diretora de primeiras impressões". Ele responde: "E eu não sou vendedor de cartuchos, sou um CEO da HP". Ela pensa um pouco e diz: "Justo. Realmente eu não passo de uma recepcionista. Gahhh!".

Tirando a parte de que o chefe queria mesmo apenas dar um cargo a recepcionista, a ideia de diretoria de primeiras impressões é muito instigante.

Se as recepcionistas fossem diretoras de primeira impressão, teríamos empresas melhores no atendimento ao cliente.

Ser apenas recepcionista requer sorriso, traquejo com os clientes, cordialidade, jogo de cintura, entre outros atributos. Muito boas recepcionistas pensam assim e agem assim. São excelentes profissionais.

Agora, uma diretora de primeiras impressões vai além. Por ser diretora, está em total sintonia com os sócios e o pensamento da empresa. Seu trabalho é mais do que recepção, é ser para o cliente a primeira e positiva impressão em relação a empresa.

Muitas corporações deprezam a recepção, pensando ser um trabalho simples e corriqueiro. Ledo engano. Estar na recepção é conhecer profundamente a empresa, de uma maneira que muitas vezes sequer o próprio setor de atendimento conhece.

Porque?

Porque na recepção nós temos o momento da verdade com o cliente. Lá, sabemos se o cliente está de bom ou mau humor, se ele ficou muito tempo esperando, conforme o cliente vai conversando irá aparecer suas reais impressões sobre o escritório, do porque ele foi ali e não noutro e por aí vai.

Em bom português: É na recepção que o cliente se entrega de verdade dentro do escritório pela primeira vez.

Sendo assim, melhor termos pessoas na recepção preocupadas com o objetivo do negócio, com as verdades que a empresa quer demonstrar ao mercado. Desta forma, melhor não contratarmos pessoas como recepcionistas. Precisamos efetivamente diretoras de primeira impressão!

Como o seu negócio vê esta realidade? Tem pesquisas de satisfação do cliente? Busca reduzir tempo de atendimento? Tem dados estatísticos sobre quem passa pela recepção?

Não?

É, você precisa efetivamente de uma diretora de primeiras impressões!
Pense nisto.

Fonte: gestao.adv.br
Autor: Gustavo Rocha